segunda-feira, 21 de julho de 2008



foto: alô alô orelhão!


foto: metrô

10/07 a 21/07/2008


foto: av. paulista


Depois de Belo Horizonte, aqui estamos nós numa das maiores cidades do mundo... Sampa.

Observando milhares de pessoas nas ruas, entrando nas centenas de sebos (livrarias de 2ª mão), passando pelas mil e uma lojas de tudo e mais alguma coisa... na espera do dia de regresso a casa.

A vida aqui corre rápido como já não estávamos habituados...

quarta-feira, 9 de julho de 2008


foto: cuidado com o cão... ahh não... com as abelhas!




foto: banca em pão de forma

foto: nois e a Úrsula em Lavras Novas

foto: português mineiro... :)

foto: menina estás à janeeeela!!!!

05/07 a 09/07/2008


foto: bem ao estilo tuga!

Depois de alguns dias a conhecer Belo Horizonte, alugámos um chevrolet celta e aproveitámos o fim-de-semana para visitar Ouro Preto, cidade histórica colonial, com arquitectura barroca ao estilo do Aleijadinho, na rota da Estrada Real, por onde passavam os diamantes e o ouro que vinham de Diamantina, com destino a Portugal...

No dia seguinte fomos até Lavras Novas, um vilarejo no meio das montanhas, rodeado de cachoeiras e só acessível por um tortuoso caminho de terra batida.

Supostamente iríamos a outra vila, Mariana, mas o carro não pegou... ficámos 3 horas à espera do reboque e voltámos para BH.

sexta-feira, 4 de julho de 2008


foto: vista do miradouro da igreja

29/06 a 04/07/2008


foto: atardecer em Arraial...

Saindo da Ilha de Boipeba seguimos rumo a Arrail d'Ajuda, pequeno povoado turistico ao lado de Porto Seguro (primeira colónia portuguesa no Brasil).
Em Arraial as ruas vibram com o colorido das casas, o ar que se respira vem dos quatro cantos do mundo e transparece na decoração e em todos os detalhes arquitectónicos. Por aí ficámos entre o centro histórico da vila e as praias de Mucugê e Pitinga.
A viagem aproxima-se do fim... estamos agora em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, em casa da Ursula que vivia connosco em Barcelona.

domingo, 29 de junho de 2008


foto: ohhh vida boa!

foto: ... a Bahiaaaaa, terra da felicidade...

foto: praia de Morere

foto: pelas ruas de boipeba

23/06 a 28/06/2008


foto: que relaxante...

Ilha de Boipeba... Ahhh aqui sim, praia paradisíaca tipo postal, areia branca e com coqueiros de inclinação perfeita de 45° a cair sobre as aguas cristalinas do Atlântico!
Aqui no paraíso é inverno... ora chove, ora faz sol e, como os nativos dizem "no São João sempre tem chuva", mas é também quando há festa em Boipeba, e houve forró e cachaça, misturado com ritmos afro da Bahia.
Passeámos pelas praias e trilhas da ilha e nadámos nas piscinas naturais, e sim... é daqueles sitios que sempre queremos voltar. Deixamos umas fotos, pois é dificil descrever esta beleza em palavras, e infelizmente a maquina não capta como os nossos olhos... há que vir aqui para se deixar encantar!

quarta-feira, 25 de junho de 2008


foto: chegada à Ilha de Boipeba

foto: dunas...

18/06 a 22/06/2008


foto: pescadores em Canoa Quebrada


A verdade é que Canoa não era o que esperávamos, bastante turístico e longe de ser paradisíaco. Aí ficámos duas noites e decidimos seguir em busca da praia tipo postal.

Mais 48 horas intermináveis de viagem e chegámos a Salvador da Bahia, apanhámos um ferry para a Ilha de Itaparica (arquipélago de Tinharé), e de aí um ônibus até Valença e outro barco para a Ilha de Boipeba.

quarta-feira, 18 de junho de 2008


foto: lar, doce lar...

foto: indigenas...

foto: Manaus, no coração da América do Sul

foto: amanhecer na Amazónia

08/06 a 17/06/2008


foto: qual é a minha?!


De Tabatinga na fronteira foram 3 noites mais, de barco e terça-feira chegámos a Manaus, onde fomos muito bem recebidos pelo professor Freddy, que já tinhamos conhecido na viagem.

Aqui vai o nosso mais sincero agradecimento ao professor, à sua esposa Vera e ao seu filho Helder, pela sua sempre boa disposição e por todo o tempo que nos dedicaram... muito obrigado!

... e que boas eram essas piranhas de meio metro no forno! :)

Dormimos essa noite e as seguintes em casa de Freddy, a primeira foi passada cambaleando, mesmo na cama, devido aos dias que ja levávamos a balançar nos barcos. Demos umas voltas por Manaus e visitámos alguns pontos turisticos.

Ainda nos restava mais 5 dias a navegar até Belém. Sexta-feira começou a travessia e na terceira noite uma tempestade que nem os locais tinham visto antes, pôs as redes a voar, os passageiros a rezar e encheu de água a parte de baixo do barco... no dia seguinte pensamos que tinha chegado a bonança, quando de repente, pela noite, outra tempestade ainda maior que a anterior!

Finalmente chegámos a Belém!

sábado, 7 de junho de 2008


foto: onde esta o Wally?

05/06 a 07/06/2008


foto. despedida de Stephane em Iquitos... nos vemos en agosto!!!


Bem... mais uma despedida dos choklitos, Stephane foi em direccao a Pucalpa... chuaaaaaa... e nos saimos do Peru, e estamos agora na tripla fronteira, Santa Rosa no Peru, Leticia na Colombia e Tabatinga no Brasil, vamos hoje (mais uma vez) de barco para Manaus...

quarta-feira, 4 de junho de 2008


foto: choclitos com o maestro Fernando

foto: maloca onde dormiamos e onde se realizava a cerimonia

29/05 a 04/06/2008


foto: choclitos na chacra sagrada de maestro Fernando Laiche

Afinal decidimos ficar mais tempo em Iquitos, porque nos deram a possibilidade de participar numa cerimonia de Ayahuasca durante 3 dias com o maestro curandeiro Fernando Laiche, foi impressionante, aqui deixamos um testemunho, em castellano (lingua de origem) para nao perder a essencia.


Cronica de una sesion de ayahuasca

Por Fausto Choclito Mayor

Despues de algunas semanas de constante bohemia, y a los varios dias de conocer a Charles (CAN) quien fue que ns dio a leer el libro “Le bevrage sacre des peuples de l`Amazonie: Làyahuesca” por Pascal Lacorbe….. y luego nos ayudo con el telefono de Fernando (PER), mencionado en ese libro varias veces como un maestro en la preparación de esta bebida; nos decidimos en llamarlo y pude tener el primer contacto telefonico con el; mi primera impresión, fue la de una persona con una gran serenidad y paz interior.

Después de un breve rato de conversación ya cara a cara, supimos en conjunto que teniamos frente a nosotros a la persona indicada en quien confiaríamos para que fuera nuestro guia durante estas ceremonias tan esperadas por nosotros.

Ayer abandonamos Iquitos, después de hacer varias compras para los dias que estariamos en la finca de Fernando. Tomamos un combi desde el mercado con mas actividad en esta ciudad (BELEM) . Tuvimos un viaje de alrededor de una hora hasta llegar a un punto (Km 44) donde toco bajarnos y empezar una caminata de casi otra hora mas , atravesando chacras con muchos frutales, yuca, maiz, y las infaltables –aunque mas de una vez desconocidas- plantas medicinales.

Luego y a medida que avanzabamos me llamo mucho la atención de este personaje Fernando quien con peso y fumando su tabaco negro iba siempre comandando al grupo.
Por suerte al inicio de la caminata se nos unio un amigo suyo quien nos ayudo con las compras que habiamos hecho…. Y fue tambien quien me localizo cuando por unos 15 minutos me perdi completamente en esta selva tropical, junto a un pequeño laguito donde para mantenerme relajado me comi unas jugoisas y dulces mandarinas. Para ese momento, los otros choclitos junto a Fernando ya habian avanzado al lugar donde luego se emprenderia la preparación de la bebida sagrada.

Cuandop nos reencontramos Fernando nos dirigio desde la cocina por un caminito en medio de la selva hasta una malorita en donde luego realizaríamos las ceremonias. Totalmente enclavado en medio del bosque y junto a un pequeño riachuelo , precia siempre que ahí dentro era o amanecer o atardecer, realmente muy poca luz solar era la que llegaba ahí dentro. La construccion es muy rustica y con tan solo una pared, me hace dar la sensación de ser uno solo con nuestro entorno.

Mientras acomodamos las colchonetas y los toldos nos dimos cuenta que realmente necesitaríamos esos mosquiteros pues una avalancha de insectos de todo tamaño parecia solo haber estado esperando sangre nueva para saciarse.
Entretanto Fernando muy silenciosamente, habia comenzado ya algo que comeriamos esa tarde y tambien a recoger algunas hierbas adicionales como la chacruna (para la bebida) y ajosacha (para los baños que hariamos durante los dias que estuvieramos ahí).
Todos nos recostamos en un momento en las colchonetas, ya con la proteccion de los mosquiteros (porque aunque cuando recien llegamos yo no los sentia…después tambien me empezaron a faltar el respeto), por un par de horas hasta que la leona comenzo a parecer y subimos a la cocina. Luego de comer Fernando nos indico el lugar y la manera en que deberiamos realizar junto al riachuelo las limpiezas previas aun a una noche del inicio de las ceremonias. La sensación de unidad con la PACHAMAMA fue nuevamente sentida por nosotros muy intensamente. Cuando todos estuvimos listos empezo una pequeña lloviznaque fue aumentando en intensidad y que se prolongo durante toda la noche.
Esa noche como su equivalente en el calendario maya fue akbal (Noche) y estuvo muy llea de toda clase de sueños y en algunos incluso apareciamos en plena ceremonia de yage.
Por la mañana al levantarnos Fernando ya tenia lista la olla sobre la leña: era la ayahuasquita con todas sus plantas acompañantes. Ya por la tarde y a medida que aumentaba el grado de ansiedad, nos pusimos con Stefan a trabajar en los telares, creo que yo obtuve una de mis mejores producciones (full marketing) junto a la olla donde ebullia la bebida.. Después repetimos el baño con ajosacha que habias hecho la tarde anterior..

Cuando bajamos a la maloka para le espera final tuvimos nuevamente la visita de un personaje que pienso fue quien la noche anterior nos dejo con unos oritos (bananas pequeñas) menos. Esto nos hizo estar un poco intranquilos; yo pense que cuando estuvieramos con las velas apagadas y en plena ceremonia podia ser eso una distracción mayor. Afortunadamente todas esas expectativas desaparecieron al momento en que Fernado bajo con todos los utensiolios, listos para la sesion.

Aun con mucha ansiedad empezamos sentandonos en una especie de semicírculo sobre el piso de madera, todos alrededor del unico que tenia un banquito muy pequeño al que llamaba “mi trono” que era Fernando, quien con unas pocas palabras previas empezo de inmediato a hacer lo que en realidad – recien lo corroboraba en ese instante- es un experto.

Mi turno fue cuarto, después de Stef, Vera y Luis, (creo que fue mejor asi , y no en el orden contrario , pues para ellos era su primera toma) . Cuando terminamos de beber del pequeño vaso sacramental, Fernando encendio un capacho (tabaco negro) y apag la luz de la unica vela que alumbraba la maloka en medio de la selva. En ese momento preciso senti que todo en realidad comenzaba. Una tras otra las etapas de estceremonia con la bebida sagrada se fueron sucediendo y habia que aceptarlas con mucha humildad. Todo acompañado de un canto semimagico, de unos silbidos especiales y del constanta repicar de un rama de chapaca que hacian que la sensación de misticismo aumentara a cada instante; y en mi hacian que las visiones dadas por la ayahuasquita sean sucesivas y casi reales. Todo esto se iba dando en sicronia con las purgas de quienes estuvimos en la sesion.

El climax de la ceremonia llego cuando Fernando luego de purgarse a si mismo se acerco a cada uno de nosotros para realizar un trabajo personal. Después de eso , nuevamente todos bajo los mosquiteros….para seguir soñando.

Las ceremonias las repetimos durante tres dias…luego de eso me siento totalmente renovado para seguir con nuestras CHOCLIAVENTURAS.

Que el cielo nos proteja
Que el maestro nos guie
Que la voluntad este dispuesta

quarta-feira, 28 de maio de 2008


foto: choclitos aquaticos

(laguna de Quistococha)

foto: choclitos em Iquitos!

foto: tudo ao molho e fé em quem?

foto: pequeno pueblo no rio para Iquitos

18/05 a 28/05/2008


foto: vai uma voltinha?


ficamos mais uns dias pelo Tambo Ilusion e seguimos para Yurimaguas, dia 21 apanhamos o barco "Linares" para Iquitos, onde chegámos dia 24... ahhh... Iquitos, ruido, motokars e calor!!

Apesar de tudo, tem o seu encanto!

Aproveitámos para visitar os recantos da cidade e a laguna de Quistococha, aí tomámos um banho super caliente acompanhado de uma chuva fresca... uhhhmmmm...

Hoje vamos sair de barco até à tripla fronteira (Peru, Colombia e Brasil).

domingo, 18 de maio de 2008


foto: a nossa casinha...

foto: laguna da quinta do Armando

sábado, 17 de maio de 2008

09/05 a 17/05/2008


foto: motokars em Tarapoto


Como Chachapoyas para nós nao era muito atractiva, dormimos uma noite mais aí e saímos para Pedro Ruiz, cidade de passagem no caminho para a selva peruana norte, descendo da cordilheira andina e entrando nos bosques húmidos de uma zona chamada aqui no Peru de "ceja de selva" (sobrancelha da selva).

Depois de várias horas de viagem, chegámos a Tarapoto... uhhhffff... calor, ruído e motokars (triciclos motorizados e único transporte público da cidade) que sao perto de 20000, imaginem a confusao!

Passámos uns diazitos na cidade e fomos de seguida para a quinta do Armando nos arredores, uma quinta com uma reserva florestal dentro, muito tranquila e cheia de vida selvagem, tem uma lagoa pequena que parece um jardim aquatico e onde podemos nadar, e um habitante curioso, shansho, um pássaro pré-histórico... e por aí estamos a passar uns dias relaxados na companhia da Pachamama.

quarta-feira, 14 de maio de 2008


foto: Única casa reconstruida...

foto: nas muralhas de Kuelap

foto: choclitos e companhia às portas de Kuelap

foto: ruínas de Macro

06/05 a 08/05/2008


foto: à espera de cruzar o rio


Queriamos visitar Kuelap sem ter que ir por um tour ou pagar um dinheirao para subir de carro, visto que a fortaleza fica a 3000 metros de altura. Depois da confusao para saber em que pueblo ficariamos a dormir (os transportes aqui sao escassos e nem sempre há maneira de ir de uma aldeia a outra), decidimos passar a noite em Tingo.

Chegámos a Tingo pela tarde e como há algumas ruínas na zona, tivemos tempo de visitar as mais próximas, Macro, a uns 45 minutos do pueblo e festejar aí o aniversário da Vera. Passámos o rio numa espécie de tarabita e o Felix, o senhor que faz a travessia do rio, convidou-nos para um copito de sumo de caña fermentado para o caminho.

No dia seguinte às 7 da manha começamos a odisseia desde Tingo a 1800 metros de altura até Kuelap, 3 horas e meia de subida ingreme pela montanha com poucas palavras pelo caminho e quase sem folego. Parávamos de vez em quando para apreciar as vistas incriveis e beber um pouco de água... até que avistámos Kuelap, practicamente vazio, com meia duzia de visitantes além de nós, perfeito para disfrutar da energia do lugar. Quando chegámos ao ponto mais alto da fortaleza... aí sim... sem palavras para descrever a paisagem brutal à nossa frente...

Ficámos em Kuelap até ao fim da tarde e descemos tudo de novo até Tingo antes que escurecesse, e fomos dormir já em Chachapoyas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008


foto: banca de rua em Chachapoyas

foto: frutas no mercado de Chachapoyas

foto: pescadores na praia de Olon